Sim, achei que a história fosse pura e simplesmente uma revolução do mundo animal. Uma forma de satisfazer o imaginário daqueles que, assim como eu, pensam que não seria nada mal ver os animais darem o troco e colocarem a opressora raça humana em rédeas curtas. O que fui saber logo na orelha do livro, é que Revolução dos Bichos, de George Orwell, era muito mais do que uma história sobre animais e como eles funcionariam em comunidade caso tivessem a capacidade de se sobrepor aos homens em termos de civilidade. É, em primeiro lugar, uma ferrenha crítica à tirania política protagonizada na Guerra Fria. Uma forma de questionar o comunismo stalinista com humor satírico e de maneira muito desconfortável para os soviéticos.
O enredo é basicamente este: Os bichos da Granja do Solar se rebelam contra a exploração humana e decidem tomar posse da fazenda. Em pouco tempo, os porcos tomam a liderança do grupo e passam a ter atitudes muito semelhantes à dos humanos que repudiavam. Mostrando todas as faces do poder, os porcos passam a defender seus interesses com assassinatos, distorções da realidade e slogans que visam manter o controle – como o que diz “Quatro pernas bom, duas pernas ruim”,ou o audacioso “Todos os bichos são iguais, mas alguns bichos são mais iguais que outros”.
Na edição de 2007 da Companhia das Letras, a fábula se encerra na página 112, mas segue até a página 147 com o posfácio de Christopher Hitchens e apêndices com os prefácios da edição inglesa de 1945 e ucraniana de 1947.É possível apreciar a obra sem conhecer os fatos históricos que a originaram, mas seria desperdício intelectual ignorar os textos que a seguem. Através desta leitura, é possível mergulhar nas intenções do autor e em suas lutas. Apreciar os detalhes narrados por ele sobre a realidade de sua época, especialmente o que diz respeito à sua obra e a liberdade de imprensa.
Pela ousadia, humor e habilidade narrativa do autor, é um livro obrigatório para quem gosta de literatura. E, certamente, é uma porta de entrada para aqueles que querem saber mais sobre os acontecimentos histórico-culturais envolvidos diretamente com a obra.
O enredo é basicamente este: Os bichos da Granja do Solar se rebelam contra a exploração humana e decidem tomar posse da fazenda. Em pouco tempo, os porcos tomam a liderança do grupo e passam a ter atitudes muito semelhantes à dos humanos que repudiavam. Mostrando todas as faces do poder, os porcos passam a defender seus interesses com assassinatos, distorções da realidade e slogans que visam manter o controle – como o que diz “Quatro pernas bom, duas pernas ruim”,ou o audacioso “Todos os bichos são iguais, mas alguns bichos são mais iguais que outros”.
Na edição de 2007 da Companhia das Letras, a fábula se encerra na página 112, mas segue até a página 147 com o posfácio de Christopher Hitchens e apêndices com os prefácios da edição inglesa de 1945 e ucraniana de 1947.É possível apreciar a obra sem conhecer os fatos históricos que a originaram, mas seria desperdício intelectual ignorar os textos que a seguem. Através desta leitura, é possível mergulhar nas intenções do autor e em suas lutas. Apreciar os detalhes narrados por ele sobre a realidade de sua época, especialmente o que diz respeito à sua obra e a liberdade de imprensa.
Pela ousadia, humor e habilidade narrativa do autor, é um livro obrigatório para quem gosta de literatura. E, certamente, é uma porta de entrada para aqueles que querem saber mais sobre os acontecimentos histórico-culturais envolvidos diretamente com a obra.
A Revolução dos Bichos é uma obra-prima. Um dos melhores livros que li até hoje. Pode-se dizer que é uma obra atual - eis um dos motivos que a torna tão interessante. Os comunistas costumam fazer exatamente o que os porcos do livro fazem ao chegarem ao poder.
ResponderExcluirAdoro esse livro, e independente da época ou do regime, pode-se dizer que através de uma fábula ele traduz muito bem a frase "para saber quem alguém é realmente, lhe dê o poder".
ResponderExcluirUma história inteligente, engraçada, envolvente e muito gostosa de ler.