Apesar do subtítulo “Psicanálise nas Histórias Infantis”, o livro dos autores Diana Lichtenstein Corso e Mário Corso pode ser degustado por profissionais de todas as áreas.
Como não tenho habilitação na área de psicanálise, me atrevo comentar como sendo uma leitora voraz, iniciada no mundo das letras por alguns dos seres mágicos citados.
Dividido em duas partes: histórias clássicas e histórias contemporâneas, “Fadas no Divã” me trouxe de bônus uma correnteza de lembranças, reflexões e observações.
Nas histórias clássicas é possível conhecer a versão estendida de famosos contos de fadas (que foram “censurados” antes de virarem histórias infantis) e outras histórias igualmente interessantes, mas não conhecidas (pelo menos por mim).
Confesso que algumas observações me geraram uma certa contrariedade, pois me parecem suposições do que cada coisa pode simbolizar. Mas talvez nem os autores originais tenham pensado nisso, pois nas versões estendidas, verifica-se que temas como sexo, violência e vingança não são escondidos.
Já nas histórias contemporâneas as observações me pareceram mais palpáveis, pois refletem muito do comportamento da nossa sociedade atual.
Uma das análises que atraíram a minha atenção foi do Eeyore, o burrinho roxo e meu personagem favorito da turma do ursinho Pooh. Eeyore é definido como melancólico, alguém que tem um eterno desencontro entre suas necessidades.
Nesta segunda parte também encontramos a turma da Mônica, Harry Potter e os encantadores Mafalda, Calvin e Harold, estes últimos sendo descritos como adultos-crianças.
Para finalizar, uma história criada pela família Corso sobre Vampi, o vampiro vegetariano, onde Mário Corso revela que a história foi criada sem nenhuma intenção (o que me fez recordar a minha opinião um tanto crítica sobre a análise de contos antigos), mas que depois eles descobriram muitas coisas pessoais, entre elas, seus conflitos.
Eu poderia escrever horas sobre “Fadas no Divã”, mas apenas lendo para saber que reações e descobertas cada leitor irá ter. Pois mais do que uma psicanálise das histórias infantis, o livro é como um olho externo analisando o ser humano.
Como não tenho habilitação na área de psicanálise, me atrevo comentar como sendo uma leitora voraz, iniciada no mundo das letras por alguns dos seres mágicos citados.
Dividido em duas partes: histórias clássicas e histórias contemporâneas, “Fadas no Divã” me trouxe de bônus uma correnteza de lembranças, reflexões e observações.
Nas histórias clássicas é possível conhecer a versão estendida de famosos contos de fadas (que foram “censurados” antes de virarem histórias infantis) e outras histórias igualmente interessantes, mas não conhecidas (pelo menos por mim).
Confesso que algumas observações me geraram uma certa contrariedade, pois me parecem suposições do que cada coisa pode simbolizar. Mas talvez nem os autores originais tenham pensado nisso, pois nas versões estendidas, verifica-se que temas como sexo, violência e vingança não são escondidos.
Já nas histórias contemporâneas as observações me pareceram mais palpáveis, pois refletem muito do comportamento da nossa sociedade atual.
Uma das análises que atraíram a minha atenção foi do Eeyore, o burrinho roxo e meu personagem favorito da turma do ursinho Pooh. Eeyore é definido como melancólico, alguém que tem um eterno desencontro entre suas necessidades.
Nesta segunda parte também encontramos a turma da Mônica, Harry Potter e os encantadores Mafalda, Calvin e Harold, estes últimos sendo descritos como adultos-crianças.
Para finalizar, uma história criada pela família Corso sobre Vampi, o vampiro vegetariano, onde Mário Corso revela que a história foi criada sem nenhuma intenção (o que me fez recordar a minha opinião um tanto crítica sobre a análise de contos antigos), mas que depois eles descobriram muitas coisas pessoais, entre elas, seus conflitos.
Eu poderia escrever horas sobre “Fadas no Divã”, mas apenas lendo para saber que reações e descobertas cada leitor irá ter. Pois mais do que uma psicanálise das histórias infantis, o livro é como um olho externo analisando o ser humano.
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