domingo, 9 de maio de 2010

O Nome da Rosa

Tempos atrás, eu havia tentado ler este livro e não havia passado das páginas iniciais. Acabei abandonando a leitura e rotulando o livro de chato.

Resolvi reiniciar a leitura, já tendo esquecido o filme, e foi com uma enorme satisfação que Adso me encantou e alimentou a minha curiosidade.

O Guilherme da minha imaginação não tem nada de Sean Connery, embora também possua a presença forte e o charme do ator. Mas como o seu pupilo, o leitor pode notar todos os seus aspectos admiráveis e os seus defeitos.

Sem enrolar mais, vou para a história, que faz o leitor voltar ao ano de 1327 e entre um assassinato e outro, irá acompanhar pelo diálogo dos personagens os conflitos que havia entre a igreja católica e os franciscanos (onde a questão riqueza x pobreza me fez lembrar de algumas igrejas visitadas em minhas viagens).

O local dos crimes, uma abadia com uma grande biblioteca, levanta questões como o conhecimento (algo que, se formos sinceros, até hoje é uma fonte inesgotável de segredos) e o riso (sim, a divina arte de rir do outro e de si mesmo).

Para a ficção de estréia de Umberto Eco não existe um resumo adequado, a única coisa que posso dizer aos amantes da literatura, principalmente os fãs de história e de suspense, é que O Nome da Rosa é um livro obrigatório em suas vidas e um provável candidato para a sua lista de favoritos.

Um comentário:

  1. Esta obra-prima esteve esgotada (não sei como!) por muito tempo. Ainda bem que teve reimpressão. Eu estava quase perdendo as esperanças.

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