Elogio da Loucura foi escrito, em 1501, pelo teólogo Erasmo Desidério ou Erasmo de Rotterdam, como ficou conhecido.
Na obra, Rotterdam critica os costumes de sua época, onde no decorrer da leitura, o leitor pode constatar que muito destes costumes perduram até hoje.
Segundo a própria Loucura- que é a narradora irônica em tempo integral- o homem deve muito a loucura, pois é ela que move o mundo. Ela está presente no dia-a-dia. A loucura se encontra tanto nas amizades quanto nos relacionamentos e, está inserida na sociedade. Pode-se afirmar que, também, se encontra na ciência e na filosofia. E, claro, na religião- um dos alvos principais do autor.
O livro está cheio de exemplos. A cada área que o escritor ironiza, ele cita inúmeros exemplos e situações corriqueiras, fazendo com que nós, leitores, nos identifiquemos com as situações triviais abordadas.
A prosa do autor é totalmente sarcástica, muitas vezes beirando um "humor ácido". Certamente o autor dominava o escárnio, para escrever uma obre repleta de ironia- ainda mais para a sua época. Agora, resta ao leitor ter, no mínimo, alguma afinidade com o sarcasmo, para assim ter um melhor entendimento do livro, pois apesar de ter muita coisa explícita, o livro também possui mensagens nas entrelinhas. Cabe ao autor encontrá-las.
Interessante esse livro, afinal... somos todos um pouco loucos, não é mesmo? Ainda bem!
ResponderExcluirBjs
Fiquei curiosa, como será a loucura narrando um texto? Muito louco! Vai para minha lista!
ResponderExcluirEm um mundo onde de perto ninguém é normal, só a loucura para nos situar. Ótima dica.
ResponderExcluir