domingo, 17 de abril de 2011

A Menina que Não Sabia Ler

Dias antes de iniciar a leitura, me deparei com uma resenha não muito positiva sobre A Menina que Não Sabia Ler (Leya, 282 páginas), mas isso não mudou a posição do livro na minha pilha e em dois dias eu li toda a história.

No primeiro dia me diverti com a narrativa de Florence, que junto com o irmão Giles, vive em uma antiga casa na Nova Inglaterra afastada de todos, convivendo com criados, é sustentada por um tio que nunca vê, mas a proíbe de aprender a ler.

Como filha única, em um primeiro momento me identifiquei com a imaginação da personagem, onde apenas um universo paralelo afasta a tristeza da solidão e torna o dia recheado de aventuras. Mas conforme a história vai fluindo, o fantástico e o real se misturam, a graça vai embora e o leitor já não sabe o que é loucura ou o que é pura maldade.

É impossível fechar o livro de John Harding de forma passiva, pois aos fãs de uma boa ficção e literatura fantástica, A Menina que Não Sabia Ler pode provocar calafrios, acelerações cardíacas até mesmo estado de choque. Exageros à parte, Florence não deixa ninguém indiferente, e as citações constantes a grandes autores só colaboram para criar uma expectativa ainda maior quanto ao final da história. Posso apostar, que assim como eu, Poe ia se impressionar com a história.

2 comentários:

  1. Comecei a ler este livro em fevereiro, mas, puxa, desisti e não consegui ir adiante.
    Talvez num outro momento, livro tem muito disso.
    Abração!

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  2. Eu estive com este livro em mãos. Fiquei na dúvida, tanto que não comprei. Vou voltar na livraria, desta vez, para comprá-lo.

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