O primeiro
livro de Dan Brown explora o mundo da criptografia através da invasão de um
poderoso computador por um ex-funcionário da NSA. Misturando computação,
espionagem e diversos países, uma das diferenças em relação aos demais livros
do autor está no herói, que no caso de Fortaleza Digital é uma heroína, a
matemática Susan Fletcher.
Logo no
início, o leitor irá se deparar com duas situações contrastantes, de um lado, o
invasor Ensei Tankado está morrendo em Sevilha, de outro, Susan sonha que está
sendo pedida em casamento em Smoky Mountains.
Mas no lugar
de um pedido romântico ela é separada do noivo e chamada para atender uma
emergência, o supercomputador TRANSLTR estava a mais de quinze horas tentando
decifrar um código, algo que nunca havia ocorrido.
Enquanto
Susan corre para descobrir o misterioso código, a história de Tankado é
contada, incluindo o fato de ele ser uma vítima da radiação da bomba atômica
jogada em Hiroshima. Mas sua deformidade não afetava a sua inteligência,
possibilitando a chance do rapaz trabalhar no país que jurara odiar.
Tentativas
de assassinato, pessoas não confiáveis, correria, família, tudo o que
conquistou o leitor em O Código Da Vinci já estava presente nesta ficção no
mundo nerd. Como todos os livros de Brown, a leitura é rápida e cativante,
ideal para relaxar e brincar de investigar.
Fortaleza
Digital (Digital Fortress)
Dan Brown
Tradução:
Carlos Irineu da Costa
Editora
Sextante
1998 – 331 páginas
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