Hazel Grace tem 16 anos e tireoide com metástase nos
pulmões. Ela também é obcecada por um livro chamado Uma aflição imperial e
assiste a todo santo dia um reality show de modelos. Frequenta um grupo de
apoio obrigada por sua mãe, que acredita ser um local de amizades para sua
única filha.
Em um dos encontros ela se depara com um rapaz que irá mudar
a sua rotina: Augustos é um jovem que perdeu sua perna e o basquete para o
câncer. Bonito, está apenas acompanhando o amigo Isaak que ficará cego em
breve. Uma troca de olhares, breves palavras, um convite, e a paixão quando não
se espera mais nada.
A Culpa é das Estrelas é um livro de adolescentes, mas não
só para adolescentes.
É sobre o amor, mas também é sobre morte.
É sobre perdas, mas também sobre ganhos.
Correr atrás dos sonhos, que podem ser próprios, ou serem
compartilhados.
A leitura é rápida, apesar de pesada. Muitos parágrafos são
um soco no estômago. Existe alegria, mas sempre acompanhada de uma sombra de
tristeza. É por isso que ao contrário da afirmação de Marcus Zusak, eu não
consegui rir, e também não chorei.
Apenas senti o coração apertado, em relação à Hanzel,
Augusto, Isaak e os pais, papéis secundários que tentam não ficar apenas com a
saudade.
Não é um livro para relaxar. E sim para repensar. Ao chegar à
última página, você pode refletir sobre os personagens ou sobre a própria vida.
Talvez fique satisfeito, ou sinta uma vontade enorme de recomeçar.
O único fato absoluto é que não há como ficar indiferente ao
término da leitura.
A Culpa é das estrelas
The fault
in our stars
John Green
Tradução Renata Pettengill
Editora Intrínseca
2012 – 286 páginas
O livro dá aquele sentimento de que tua vida não é ruim e, por mais dificuldades que existam, é a TUA vida e só tu pode pegar essa lã e fazer um casaco. =)
ResponderExcluir