Durante uma das guerras mundiais, um avião cheio de meninos, nas mais diversas faixas etárias, cai em uma ilha, deixando-os sem nenhuma supervisão adulta, onde a liderança é definida graças a uma concha.
Logo no primeiro capítulo é possível diferenciar as personalidades dos líderes, assim como preconceito e deboche com aqueles que são diferentes, seja por serem muito jovens, seja por serem gordos.
Mesmo assim, inicialmente, existe uma união, onde a ordem ocorre através do som de uma concha, só que conforme o tempo passa, ego e ambições se ampliam, assim como a maldade que busca suas vítimas para sentenças eternas.
De forma simples e direta, Willian Golding mostra em “O Senhor das Moscas” a natureza selvagem da personalidade humana ainda na chamada idade da inocência. Assustador e envolvente, o livro capta a nossa percepção e provoca por não haver como impor limites.
Os personagens de Golding despertam diferentes sentimentos no leitor no decorrer da narrativa. Um dos exemplos é um menino chamado de Porquinho, que passa de coitado para manipulador até ser vítima do seu maior algoz.
Ao fechar o livro, me lembrei de um texto lido há um tempo, afirmando que a personalidade é formada até os três anos. Ao ler sobre meninos arrumados que se transformam em monstros que caçam sem piedade suas vítimas (estes ainda sonhando com a civilização e desejando a ordem de antes), concordei com a contra-capa sobre o romance “O Senhor das Moscas” ser uma mistura de análise da psicologia infanto-juvenil com os fundamentos da análise e do poder. Eu também ousaria dizer que é uma análise da falta de limites, no que uma pessoa pode se transformar quando nada nem ninguém indicam onde termina os seus direitos e começam os seus deveres.
Logo no primeiro capítulo é possível diferenciar as personalidades dos líderes, assim como preconceito e deboche com aqueles que são diferentes, seja por serem muito jovens, seja por serem gordos.
Mesmo assim, inicialmente, existe uma união, onde a ordem ocorre através do som de uma concha, só que conforme o tempo passa, ego e ambições se ampliam, assim como a maldade que busca suas vítimas para sentenças eternas.
De forma simples e direta, Willian Golding mostra em “O Senhor das Moscas” a natureza selvagem da personalidade humana ainda na chamada idade da inocência. Assustador e envolvente, o livro capta a nossa percepção e provoca por não haver como impor limites.
Os personagens de Golding despertam diferentes sentimentos no leitor no decorrer da narrativa. Um dos exemplos é um menino chamado de Porquinho, que passa de coitado para manipulador até ser vítima do seu maior algoz.
Ao fechar o livro, me lembrei de um texto lido há um tempo, afirmando que a personalidade é formada até os três anos. Ao ler sobre meninos arrumados que se transformam em monstros que caçam sem piedade suas vítimas (estes ainda sonhando com a civilização e desejando a ordem de antes), concordei com a contra-capa sobre o romance “O Senhor das Moscas” ser uma mistura de análise da psicologia infanto-juvenil com os fundamentos da análise e do poder. Eu também ousaria dizer que é uma análise da falta de limites, no que uma pessoa pode se transformar quando nada nem ninguém indicam onde termina os seus direitos e começam os seus deveres.
Estou louca para ler esta obra. Sei que está esgotada. Agora, me resta apelar para um sebo ou para uma biblioteca.
ResponderExcluirOi Kelli,
ResponderExcluirNão desista da busca, o livro vale a pena.
Achei o mote interessante, mas não sei é meu tipo de leitura.
ResponderExcluirVou pesquisar mais sobre ele.
Bjs
Sempre ouvi falar deste livro, e tive uma boa impressão dele quando li a Arte da Ficção de Lodge. Esta na minha lista de leituras futuras.
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