Na primeira página a autora já avisa “As mulheres do
embaixador podem estar em Londres, Paris, Berlim, Washington ou Moscou. Mas,
quando menos espera, você as encontra num castelo da Cornualha – o reino de
Arthur e de sua infiel Guinevere, o reino onde o rei Mark enviara Tristão em
busca de sua noiva Isolda para ser traído por ambos”.
Geraldine e Ginny são as mulheres que irão nos conduzir por
uma jornada familiar, onde tudo começa em novembro de 1930, em que as duas,
grávidas, se encontram em um parque e ali nasce uma amizade com um verdadeiro
laço de irmãs.
A segunda guerra irá confina-las junto com os seus filhos em um castelo, e assim encontrarem Livy, a pequena filha da empregada, que por obra do destino, acaba se juntando a família.
A figura masculina de grande força é Andrew McClintock, patriarca de um grande império e sogro de Ginny. Mas conforme o novelo vai se desenrolando, notamos que a manivela da história é Harry, o diplomata onipresente que interfere no destino de quase todos os personagens, menos da sonhadora Chris, a jovem menina rica que se perde em Hollywood.
Passando pela segunda guerra mundial, a coroação da rainha da Inglaterra e a espionagem entre americanos e soviéticos, estão histórias de amor, conquista, traição e superação.
Catherine Gaskin faz o leitor acompanhar nascimentos e mortes, milagres e tragédias. A força de cada escolha que pode nos emocionar ou nos entristecer junto com os que ficam. Compartilhar segredos que os personagens do livro nunca irão descobrir.
Com uma narrativa fluida, é impossível não se apaixonar por essa história ou sentir saudade quando se chega a última página. A promessa feita na contracapa não é uma mentira, depois de ler essa história, é impossível esquecer.
As Mulheres do Embaixador
Catherine Gaskin
Tradução Aulyde Soares Rodrigues
Editora Record
1985 - 535 páginas
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