Li “Meu Guri” do David Coimbra. Me rendi, o livro é ótimo. Digamos que eu gostaria de tê-lo escrito, mas com a visão materna. Quem sabe?
Quando uma amiga me recomendou, fiz bico e disse que não gostava do que o autor escrevia. Mas tem razão quem redigiu as orelhas do livro ao dizer que o filho transformou-o e que o assunto “paternidade” passou a ser o melhor assunto do David.
Eu mesma já tinha constatado isso nas crônicas “pós-parto” do autor, antes mesmo de ter minha percepção confirmada por mais alguém nas orelhas do livro.
Dá para ver que o livro foi escrito com amor de pai, recém descoberto.
É cheio de pequenas histórias que vão desde o espermograma, passam pela gravidez da mulher, o nascimento e a sequência de meses de vida do gurizinho. Têm algumas narrativas de chorar de tanto rir, como aquela em que a mulher inventa de fazer um book fotográfico nua e a que ele narra sua primeira troca de fraldas.
Em compensação, também dá para se emocionar com o autor descobrindo o amor pelo filho quando de seu nascimento e ao falar da avó em seus últimos dias, comparando o amor da senhora pelo autor com aquele que ele sente pelo filho: é incondicional.
Ainda assim, basta um sorriso daquele pequeno ser para tudo ser recompensado.
A conclusão a que se chega é que qualquer ser humano, por mais insensível, não resiste a um bebê, não tem como não se apaixonar por um filho.
Acompanhei às crônicas do David pelo caderno Meu Filho e realmente é incrível ver as reações desse pai de primeira viagem. Cada descoberta e fato novo, da escolha do nome do desembargador até a primeira mordida de cachorro que ele levou.
ResponderExcluirUma leitura maravilhosa tanto para para quem pensa como os que rejeitam a idéia de ser pai.
Eu também li algumas crônicas publicadas em Zero Hora. Lembro-me que gostei de algumas.
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