No mês de dezembro da Tag Inéditos recebi como mimo este pequeno e bonito livro contendo três contos misteriosos do escritor e cavalheiro Sir Arthur Conan Doyle, que já teve o seu conto Um estudo em vermelho resenhado recentemente por aqui. A edição está linda, as ilustrações e o leve alaranjado que aparece em algumas das páginas combinam perfeitamente com o ar fantástico das histórias.
O primeiro conto se chama O anel de Tot, onde o sr. John Vansittart Smith, um estudioso pertencente a Sociedade Real e que já circulou por diferentes áreas - sendo a atual a egiptologia, estava no Museu do Louvre para estudar papiros que eram de seu interesse.
O estudioso olhou ao redor para as figuras havia muito em silêncio que tremeluziam vagamente através da escuridão, para os trabalhadores ocupados que agora estavam tão descansados, e seu ânimo se tornou reverente e reflexivo.
A pesquisa se torna uma aventura quando ele dorme durante as suas anotações. Ao acordar, está tudo escuro, o museu está fechado e um barulho o faz perceber que ele não está sozinho.
O Conde de Château Noir é o segundo conto do livro. Aqui o leitor é levado para França, em meio ao exército alemão que invade o território francês deixando um rastro de destruição, fazendo com que os moradores da região os odeiem.
Os pensamentos dos franceses eram sombrios e amargos quando viram o vergão da desonra marcando o belo rosto de seu país. Eles tinham lutado e sido dominados.
Na 24ª Infantaria de Posen, o coronel Von Gramm tenta descobrir quem está por trás da morte e desaparecimento de suas sentinelas. Um agricultor avarento se interessa pela recompensa e assim inicia a ida de uma equipe investigar o acusado, que é justamente o conde que dá nome ao conto.
Para fechar a trindade de mistérios, temos o conto Lote n. 249, onde temos a narrativa de Abercrombie Smith, um estudante dedicado da universidade de Oxford, que ocupa um dos três aposentos preferidos para os que optam em se dedicar com afinco aos livros.
Uma noite ele houve um grito, não demora para que outro morador, Willian Monkhouse Lee o chamar para ajudá-lo com o terceiro morador e origem do grito: Edward Bellingham.
Há algo de execrável nele, algo de vil. Algo que sempre faz meu estômago se revirar.
Nos aposentos o rapaz está paralisado com os olhos arregalados, mas o que atraí o olhar de Smith é a feia múmia em cima da mesa. A partir daquele dia surge um laço entre os três, até situações estranhas ameaçar afastá-los.
Os três contos são muito bons, fáceis de ler, e a forma narrativa de Sir Arthur Conan Doyle me impulsionaram a ler rapidamente, e a cada conto terminado eu já estava curiosa em iniciar o outro. Um livro realmente gostoso para ler e relaxar.
Mistérios perdidos
Sir Arthur Conan Doyle
Tradução: Lígia Azevedo
Ilustração: Gabriela Basso
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124 páginas
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